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Quase um mês após Carne Fraca, inspeção completa de cargas afeta avicultura de SC

Quase um mês após a Operação Carne Fraca, a inspeção de todos os produtos, que passou a ser exigida por alguns países, prejudica as agroindústrias do estado, afirmou o Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) . Apesar disso, a produção da avicultura catarinense segue dentro da normalidade, informou a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes, Indústrias de Alimentação e afins do Estado de Santa Catarina (Fetiaesc).

Segundo o diretor-executivo do Sindicarne e da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Ricardo de Gouvêa, é preciso resgatar a confiança dos países na carne catarinense, abalada pela operação. “Não voltou à situação anterior. Temos que ganhar credibilidade. Se antes examinavam as mercadorias por amostragem, hoje mercados como a China fazem uma avaliação de 100%. Isso gera custo”, explicou.

Ele se refere ao tempo parado das mercadorias. Quando chega ao país de destino, é preciso que toda a carne seja inspecionada. O período em que os contêineres ficam no navio ou no porto para essa avaliação é pago pelas agroindústrias.

“O impacto só vamos saber mês que vem. Em março, quando surgiu a questão [da operação Carne Fraca], os navios já tinham saído daqui”, afirmou.

Preços não devem mudar

No mercado interno, não há previsão de alteração no preço. O resgate da confiança dos países importadores é o que vai determinar se haverá muito prejuízo para as empresas e redução na produção no futuro. “Foram anos que viram o nosso trabalho. A gente espera que isso [inspeção 100%] seja uma situação transitória. A situação da operação é muito pontual. De modo geral, o sistema brasileiro é competente e sério. Mas vai muito deles, mais na mão do mercado acreditar em nós”, finalizou Gouvêa.

Fonte: G1 – SC

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