As chuvas abundantes dos últimos dois meses melhoraram consideravelmente as condições e a vitalidade dos cafezais. No entanto, fatores como a bienalidade da cultura e possíveis impactos climáticos anteriores indicam que a safra de 2025 deverá ser inferior à de 2024, o que pode pressionar os preços para cima.
A primeira estimativa deste ano aponta para uma produção total de 51,8 milhões de sacas de café beneficiado, representando uma redução de 4,4% em relação à safra anterior, conforme divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).”
A expectativa é que os grãos sejam de bom tamanho para um melhor rendimento na conversão, que é a quantidade de cerejas necessárias para fazer uma saca. A umidade do grão de café é um fator determinante para a qualidade e o rendimento dessa conversão. Por isso, a colheita deve ser realizada no ponto ideal de maturação, garantindo grãos de bom tamanho e minimizando perdas.
Além disso, o teor de umidade influencia diretamente o processo de secagem e armazenamento, evitando problemas como fermentação indesejada e desenvolvimento de fungos, explica Roney Smolareck, engenheiro agrônomo da Loc Solution, empresa especializada na locação e comercialização de medidores de umidade de grãos da marca Motomco.
“O rendimento da conversão melhora quando os grãos são maiores e mais uniformes. Isso significa que menos frutos serão necessários para atingir o peso final da saca, otimizando a produção e reduzindo desperdícios”, afirma ele.
Fernanda Rodrigues da Silva, Gerente de Relacionamento com o Cliente na Loc Solution, destaca a importância de conhecer a umidade do grão para evitar a desvalorização do produto no mercado. “O Motomco Connect é um aparelho perfeito para medições direto na lavoura. O processo de medição é totalmente automático, fornecendo resultados precisos em menos de 8 segundos”, informa ela.
Fonte: VB Comunicacao
