14.4 C
Jatai
InícioNotíciasAgriculturaMercado de nutrição de plantas está crescendo no Brasil

Mercado de nutrição de plantas está crescendo no Brasil

Muitas empresas do ramo de nutrição de plantas estão investindo fortemente no mercado brasileiro, o que promove um grande cresmento dos produtos no País. De acordo com Flávio Hirata, engenheiro agrônomo e consultor da Allier Brasil, esse crescimento é proporcional ao aumento da exportação de grãos do País, que deve assumir a liderança neste quesito até o ano que vem.

Mesmo com uma grande extensão territorial, o Brasil não é o país com a maior área cultivável do mundo. Pelo contrário, atualmente apenas 7,6% do país é formado terra arável, ou seja, 66 milhões de hectares, ficando atrás da Índia (179,8 milhões de hectares), Estados Unidos (167,8 milhões de hectares), China (165,2 milhões de hectares) e Rússia (155,8 milhões de hectares). Hirata afirma que para contornar esse problema é preciso fazer uso de fertilizantes e micronutrientes a fim de promover uma grande produção em pouca área.

“O uso de fertilizantes é de fundamental importância para esse aumento de rendimento, também pelo fato de a maioria dos solos brasileiros apresentar pH ácido, o que inibe a absorção de nutrientes do solo pelas plantas. Daí também a importância do uso de corretivos ácidos, como o calcário, que aumentam o pH do solo e, além de fornecerem nutrientes às plantas, como o Ca e o Mg”, comenta.

Nesse cenário, enquanto um é responsável apenas pelo impacto positivo na produção, o outro movimenta também a economia. Isso acontece porque o comércio de fertilizantes é altamente concentrado, se resumindo a quatro grandes empresas fornecedoras. Já os micronutrientes, principalmente os de aplicação foliar, são comercializados por vários desenvolvedores, o que acaba trazendo um resultado mais interessante a nível comercial.

“Diferentemente dos mercados de fertilizantes e pesticidas da NPK, mais de 700 desenvolvedores competem no segmento de nutrição agrícola cujas vendas em 2017 alcançaram US $ 2,2, um aumento de 23% em relação a 2016 (baseado em reais, moeda local brasileira), equivalente a 4,8 milhões de toneladas. principalmente para soja, milho, frutas e legumes”, finaliza.

Fonte:  AGROLINK –Leonardo Gottems

Imagem créditos: Domínio Público

spot_img

Últimas Publicações

Tributaço no agro

Licenciamento Ambiental

ACOMPANHE NAS REDES SOCIAIS