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Estresse abiótico na soja desafia agricultores na safra 2024/2025

Este verão deverá ser um dos mais intensos já registrados no Brasil, de acordo com as previsões meteorológicas. Com altas temperaturas impulsionadas pelo fenômeno La Niña, o país poderá sofrer com o mix de estiagem e chuvas intensas, condições que podem impactar o resultado da agricultura, principalmente da soja, que poderá enfrentas estresse abiótico, resultando em perda de produtividade e qualidade. 

“O estresse abiótico ocorre devido a alterações da temperatura, provocando, por consequência, carências nutricionais que afetam a produtividade de maneira independente ou combinada. Esse processo altera as funções fisiológicas da soja, impedindo-a de atingir o seu potencial genético. A falta de água pode fazer com que a produção sofra perdas de rendimento entre 10% e 40% dependendo da região e da intensidade do fenômeno”, explica Bernardo Borges, gerente técnico da BRQ Brasilquímica. 

O estresse altera o metabolismo das plantas. “Ao se prolongar por mais tempo, pode levar a uma carga metabólica insuportável sobre as células, afetando o crescimento e desenvolvimento, resultando, em casos mais extremos, na morte das plantas”, completa o especialista. 

De acordo com Bernardo Borges, para mitigar esses impactos é fundamental que os agricultores adotem práticas de manejo que minimizem os efeitos causados pelo clima. O preparo certo e a correção do solo, por meio das práticas de calagem e gessagem, por exemplo, fornecem o ambiente adequado para o desenvolvimento radicular. Dessa forma, um maior volume de solo é explorado pelas raízes, permitindo que as plantas sofram menos com o déficit hídrico. 

“Outro fator importante é a manutenção de palhada sobre o solo, que, além de promover a ciclagem de nutrientes e favorecer a infiltração de água, mantém a umidade, reduz a compactação, evita a erosão e incorpora a matéria orgânica, impedindo grandes oscilações de temperatura do solo. Dessa maneira, o ambiente se torna mais adequado para a germinação das sementes e para o desenvolvimento radicular”, ressalta Borges. 

Há no mercado produtos que visam reduzir o efeito do estresse. A recomendação é buscar soluções que contenham aminoácidos na formulação, que podem ser enquadrados no grupo de antiestressantes, capazes de agir em processos morfofisiológicos das plantas. Para atender a esta demanda gerada pelas constantes variações climáticas, a BRQ desenvolveu a linha AminoSpeed®, composta principalmente por aminoácidos de cadeias curtas, de fácil absorção e translocação, os quais, associados a macro e micronutrientes, contribuem para que as plantas se tornem mais eficientes e reduzam os impactos do estresse, aumentando a produtividade. 

“Com foco no estresse hídrico, desenvolvemos Potencer Hydro, produto da Linha QualyFix que oferece resposta eficaz aos desafios do campo. Com ação potencializadora hídrica, essa solução contribui plantações mais resistentes e produtivas, por meio de bactérias que produzem fitohormônios nas plantas, como auxina e citocinina”, completa o gerente técnico da BRQ. A aplicação dessas tecnologias deve ser feita de acordo com as recomendações técnicas para garantir os melhores resultados. 

Fonte: Viviane Passerini – Texto Comunicação Corporativa 

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